31 dezembro 2007

Sensível




Lembro-me daquelas noites
Protegido contra o teu corpo
Sem medo de dormir
Enroscado no teu peito
Como um animal
Aninhado no seu leito

Espero que adormeças
De janela aberta
Escuto os carros a passar
E com os meus
Dedos percorro a estrada
Do teu corpo sem parar

Encosto minhas costas
No teu dorso
E sem acordares
Abraço-me com força
Sempre sem magoar

Lentamente fecho os olhos
E inicio o meu sono
Lento e calmo
Sem medo de percorrer
Todo o meu caminho
E sonhar

14 comentários:

Little Tiago Boy disse...

Come here tonight, and I'll protect you, from the dark..:P

Oz disse...

Tinha saudades de te ler. Saúdo o teu regresso! :)

Unknown disse...

Não sei se é teu... se for Parabéns! Eu claudio

Pralaya disse...

Obrigado Claudio... e sim tudo o que está escrito no meu blog são textos meus.

nOgS disse...

Não existe estrada melhor que a dos corpos de quem amamos.

Fabuloso o poema.
que bom é ler-te de novo.

Little Tiago Boy disse...

Novo blog gajo bom..e como é costume, já la tás incluindo no cantinho dos amigos ;)

Anónimo disse...

fiquei sem palavras.

toino disse...

tão perto
e ao mesmo tempo tão longe
uma pessoa
um ser
a mesma vontade de viver.

um grande grande abraço.

Luís Galego disse...

Lentamente fecho os olhos

e oiço as tuas palavras...

S. disse...

Que bonito! :)

Beijinho*

Maresia disse...

Adorei! Nos nossos sonhos adormecemos sempre junto de quem amamos...

Daniel C.da Silva disse...

"Sem medo de percorrer
Todo o meu caminho
E sonhar"

Se a isto juntarmos tudo o que escreveste antes, então és muito, muito bonito, extensivel a alguns outros poemas que li mais abaixo, mas tenho de explorar melhor o teu blogue. So far so good.

Beijo-te no sonho, mas nao te virtuaalizes.

Abraços

peter_pina disse...

tenho saudades tuas...

~Gil disse...

Lá está mas é por achares que essa minoria não devia ser assim que já estás a discriminar alguém baseado num preconceito.
Para mim qualquer pessoa pode ser o que quiser desde que não afecte a liberdade dos outros, se tem tiques ou não é lá com eles.
O que os outros pensam de nós tem de deixar de ser importante.
E não acho que seja por existir uma personagem numa série televisiva que vai criar um estereótipo. O estereótipo já foi criado.

Gostei do blog. :)