Receber tudo sem revelar,
o que temos para dar,
absorver tudo o que nos dão,
mas nunca pedir nada.
Voar para lá da verdade,
sentir medo ao olhar para baixo,
cair a pique e ter a sensação,
de afundar num poço sem saida.
Falar, gritar e não abrir a boca,
rir, chorar e não ter expressão facial,
ser um simples manequim,
que é vestido e despido,
até perder a conta,
não sentir nada, nem sequer
respirar.
Robô de metal, que apenas,
obedece sem questionar,
sem saber que por vezes,
o que se faz de alguma forma,
pode magoar.
18 agosto 2005
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