Ainda vivo no passado
Agarrado ao tu e eu
Ainda sinto todos os dias
O que sentia ao teu lado
Vejo à noite o teu fantasma
Ao meu lado deitado
Respiro ao seu ritmo
Agarrando a tua sombra
Durmo sem medo
Calmo e sereno
Acompanho o respirar
E o bater do seu coração
Acordo vazio e frio
Sozinho no meio dos lençóis
Sabendo que à noite
Volto a ter-te ao meu lado
Nem que seja apenas
A companhia
Da Sombra
Do teu Fantasma.
13 dezembro 2007
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3 comentários:
Ai ai, que fantasma é que te anda a fazer companhia? =P
eheheh
Cá para mim é a Ericeira, a última vez que fomos á Adraga não se podia andar cá fora...=S
Amanha tás add aos meus favoritos pois tá claro! xD
Os fantasmas também mercerem ser amados...
:)
Pralaya,
Gosto da evocação de imagens nesta alusão poética aos fantasmas da mente. O acto de agarrar a sombra remete de forma ardil para o enredar no passado e para a evocação permanente a algo que já não é, mas vai sendo, noite após noite ***
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